A princípio, apenas o vice-presidente cumprirá agenda no campus principal, no Bairro Camobi
Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
A pouco mais de duas semanas para a primeira visita oficial do presidente Jair Bolsonaro ao Rio Grande do Sul, após a vitória no pleito do ano passado, o compromisso do capitão alçado à presidência será em Santa Maria. No dia 15 deste mês, Bolsonaro e o vice-presidente, o general Hamilton Mourão, participarão da Festa Nacional da Artilharia no 3º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, mais conhecido como Regimento Mallet. Porém, duas situações estão confirmadas. A primeira é a agenda conjunta dos dois na festa que encena a Batalha de Tuiuti. Já o outro compromisso, ao que tudo indica, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), terá apenas um deles: Mourão em voo solo.
Leia mais colunas de Marcelo Martins
O vice-presidente, conforme a assessoria da universidade, confirmou que cumprirá agenda no campus principal, que fica no Bairro Camobi. Ainda que não se tenha o cronograma das atividades do vice na UFSM, sabe-se que ele irá participar de um ato de inauguração de obras - prédios, laboratórios - que, inclusive, já estão sendo utilizadas pela comunidade universitária. O convite também foi estendido ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, que já comunicou à universidade que não será possível se fazer presente por "incompatibilidade de agenda".
O reitor Paulo Burmann disse que também foi feito o convite para o presidente Jair Bolsonaro, que, até o momento, não deu resposta.
Mourão - que é gaúcho (nascido em Porto Alegre) - já foi chefe do Comando Militar do Sul, órgão máximo do Exército nos três Estados do sul do país. Antes de ingressar na política, o general fez duras críticas à política e aos rumos do país. Em uma delas, em 2015, disparou um recado ao dizer que "esquerda e direita se encontraram na corrupção".
Depois, no ano seguinte, ganhou ainda mais notoriedade no noticiário nacional quando, à época, permitiu que a 3ª Divisão do Exército (3ª DE), em Santa Maria - então subordinada a ele - prestasse uma homenagem póstuma ao coronel Carlos Brilhante Ustra (1932-2015), que foi comandante do DOI-Codi.
